Colegas que bom ver vocês por aqui de novo. Então isso quer dizer que estão gostando da postagens, ora então porque não aparecem nos grupos de estudo? Acontecem toda quarta-feira 9h, no departamento de ciência da informação, na sala de reunião, mas informações pelo email:marciadsf@hotmail.com. Agora sem demora confiram o que foi abordado no dia 07 de nov.
GRUPO DE ESTUDO SOBRE INFORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO LOCAL E TECNOLÓGIA SOCIAL
* Origem das TS no contexto mundial
A
definição de TS é recente e é constituída desde a década de 1970, quando
se falava em tecnologia apropriada (TA), compreendida como produtos
técnicos ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas em interação com a
comunidade. A tecnologia apropriada tem seu berço na Índia, durante o
final do século XIX. Os reformadores daquela sociedade buscavam a
reabilitação e o desenvolvimento das tecnologias tradicionais aplicadas
nas aldeias como estratégia de luta contra o domínio britânico. Gandhi
(entre 1924 e 1927) dedicou-se a construção de programas, visando a
popularização da fiação manual realizada em uma roca de fiar e que até
hoje é reconhecida como o primeiro equipamento tecnologicamente
apropriado, o chamado charkha. Esse foi um movimento de luta contra a
injustiça social e o sistema de castas que se perpetuava na Índia,
despertando naquela população “a consciência políticas sobre a
necessidade de auto-organização do povo e da renovação da indústria
nativa hindu”. Implicando no melhoramento das técnicas locais, a
adaptação da tecnologia moderna ao meio ambiente e ás condições da
Índia, e o fomento da pesquisa científica e tecnológica, para
identificar e resolver os problemas importantes imediatos. As ideias de
Gandhi influenciaram grupos de pesquisadores nas décadas de 1970 e 1980
nos países avançados.
* Origem das TS no contexto brasileiro
No
Brasil, o trabalho com as TS tem sua origem com a Fundação Banco do
Brasil e com o Instituto de Tecnologia Social (ITS), que é uma
organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) fundado em
2001 com a missão de promover a geração, o desenvolvimento e
aproveitamento de tecnologias voltadas para o interesse social e reunir
as condições de mobilização do conhecimento, a fim de que se atenda as
demandas da população. Em 2001, pela escassez de projetos e programas, e
mesmo de artigos e publicações que trabalham com a conceituação de TS, a
Fundação Banco do Brasil (FBB ,2004) lançou o premio FBB de TS. Com
base nas iniciativas da FBB, surgem: em 2001, o Instituto de Tecnologia
Social; em 2002, a Academia Brasileira de Ciência (ABC), e em 2003, a
Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social, do Ministério
da Ciência e Tecnologia. Em 2003 foi instituído o Centro Brasileiro de
Referência em Tecnologia Social (CBRTS) e, em 2004, o Centro Avançado de
Tecnologias Sociais Ayrton Senna. A Rede de Tecnologia social (RTS) foi
lançada em abril de 2005, com o propósito de promover o desenvolvimento
sustentável mediante a difusão e a reaplicação em escala de tecnologias
sociais. O MCT e a CNPq, estão financiando projetos que visam á
inclusão social por meio da aplicação de tecnologias inovadoras. Mais de
R$ 33 milhões já forma repassados a projetos aprovados, em áreas como
agricultura familiar, questões ligadas á água e conhecimentos
tradicionais. (REDE DE TECNOLOGIA SOCIAL, 2006).
“Produção pelas massas, não pela produção em massas”
Ganghi
MENDES JUNIOR, Ascelino Teixeira. Aplicação da metodologia de análise de tecnologia social – TS do SATECS UNI em sete projetos de extensão da UFC: experiência-piloto exploratória. 2011. 153 f. Dissertação (Mestrado em Avaliação de Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior) – Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Fortaleza. 2001.
MACIEL, Ana Lúcia Suárez; FERNANDES, Rosa Maria Castilhos. Tecnologias sociais: interface com as políticas públicas e o Serviço social. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 105, p. 146-165, jan./mar. 2011.
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